quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Têm escolas de nossa abrangência dando aulas de economia


08/11/2011 - 18:51h - Atualizado em 09/11/2011 - 11:20h
 » Mônica Marzano
Waldemiro Pita e Oscar Batista apostam na participação da comunidade escolar

Fotos: Cris Torres

É possível economizar? Para os diretores de dois colégios estaduais de Cambuci, há maneiras eficientes de poupar e aplicar bem os recursos, graças ao trabalho conjunto de direção, professores, funcionários de apoio e alunos.


Para o Colégio Estadual Waldemiro Pita, administrar melhor as finanças fez com que os alunos melhorassem a alimentação. Por meio de um projeto aprovado pela Seeduc, a unidade conseguiu comprar todo o equipamento necessário para montar uma padaria.

A ideia foi motivada a partir da observação da direção e da equipe pedagógica de que diversos estudantes ficavam com dor de cabeça no horário da manhã.
 
- Percebemos que o mal estar dos meninos poderia ser por falta de alimentação. Como estamos localizados numa zona rural, muitos levantavam de madrugada e saíam de casa sem comer. Oferecíamos biscoitos, mas isso não estava resolvendo. Daí, optamos por uma medida mais eficiente. Nossa comunidade vive em função da escola; os pais participam, nos apoiam. Por isso, nos sentimos no dever de retribuir – disse a diretora Neliany de Campos Manhães Marinho.

Com o apoio de voluntários, a padaria fornece diariamente pães saídos do forno para cerca de 250 alunos. Um verdadeiro trabalho de uso consciente dos materiais e a aquisição de gêneros alimentícios da safra, a preços baixos, vêm garantindo a compra dos ingredientes. Vale tudo, desde a utilização de frente e verso das folhas de papel ao uso limitado da copiadora.

Já o Colégio Estadual Oscar Batista aposta na participação coletiva para fiscalizar e opinar sobre as prioridades. Para a compra de produtos, todos ajudam na pesquisa pelo melhor preço.
 
- Além dos profissionais da escola e dos responsáveis, o grêmio estudantil participa de tudo. – afirma o diretor Obede Peres.

Outra ação importante, segundo o diretor, é fazer a manutenção constante dos espaços, como pintura, limpeza e pequenos reparos.

- Não temos problemas com pichação ou vandalismo, porque a comunidade valoriza a escola. Mas, se uma lâmpada queima, trocamos logo para que os serviços não se acumulem e custem ainda mais. Com a economia, podemos investir nos projetos e viagens culturais para os estudantes com as melhores médias. Isso impulsiona o jovem a participar. – completou, lembrando que a unidade escolar também dá lições de qualidade no ensino. O colégio ficou em primeiro lugar do Ideb no estado e em terceiro no país, com média 7.4.

Além do bom exemplo nas finanças, as duas escolas também comemoram o empenho dos alunos. A participação deles nos Saerjinhos e no Saerj foi de 100%.

Extraído do endereço: http://www.rj.gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article-id=669896

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